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Carros Voadores: os testes avançados da Alef Aeronautics e da Joby Aviation (ou como o futuro resolveu dar as caras com hélices)

Carros Voadores: os testes avançados da Alef Aeronautics e da Joby Aviation (ou como o futuro resolveu dar as caras com hélices)

Você acorda, toma seu café, abre a janela e… lá está ele. Um carro voando, pleno, cortando o céu da cidade como se fosse cena de “De Volta para o Futuro”. Calma, ainda não é hoje — mas, se depender da galera da Alef Aeronautics e da Joby Aviation, essa cena está mais próxima do que aquele seu amigo que jura que vai te pagar os R$ 50 do churrasco.

Pois é, os tão sonhados carros voadores estão deixando de ser só papo de ficção científica e estão começando a ganhar forma, hélices e até licença de teste do governo. E se você acha que isso é só mais uma promessa furada do mundo tech, vem comigo que a coisa tá ficando séria. E divertida também.

O que diabos é um carro voador?

Antes de tudo: quando falamos em “carro voador”, não estamos falando de um Fusca com asas. (Mas, convenhamos, seria legal). A nova geração de veículos voadores é um híbrido espertíssimo entre carro elétrico e drone de luxo. E a meta aqui é uma só: fugir do trânsito como se fosse o último episódio da temporada.

Esses veículos são chamados de eVTOLs (Electric Vertical Take-Off and Landing) — ou, para os íntimos, “aqueles trecos que decolam na vertical e não precisam de pista”. Eles prometem resolver o caos urbano lá do alto, levando você do ponto A ao ponto B com zero semáforos e um monte de estilo.

Alef Aeronautics: um carro voador que é quase um Transformer

A Alef Aeronautics, uma startup da Califórnia (onde mais?), não veio para brincar. Eles estão desenvolvendo um carro voador chamado Model A, que tem um design meio “batmóvel disfarçado de sedã”. A grande sacada do Model A é que ele realmente pode andar nas ruas e voar. Sim, ele é certificado como carro E como aeronave. Tipo aquele colega de faculdade que fazia dois cursos ao mesmo tempo — só que funcional.

O Model A tem duas versões: uma para um passageiro (porque o ego vem em primeiro lugar) e outra para dois (quando você aceita dividir a playlist com alguém). Ele decola na vertical, plana sobre o tráfego como se fosse a coisa mais normal do mundo, e depois pousa suave onde tiver espaço. A autonomia estimada no ar é de 177 km, e no solo cerca de 320 km. Mais que muito carro por aí.

Status: já tá voando?

Bom, voando mesmo ainda não no sentido comercial. Mas a FAA (a ANAC dos EUA) já deu uma autorizaçãozinha básica para testes. Isso é tipo quando a sua mãe diz: “pode ir, mas não volta tarde!”. A Alef já mostrou alguns testes, inclusive em ambientes fechados (porque se bater no drone do vizinho, o processo vem). A ideia deles é que o Model A chegue ao mercado por volta de 2025-2026. E o preço? Por volta de US$ 300 mil. Um pouco mais caro que um Corolla, um pouco mais barato que uma casa em São Paulo.

Joby Aviation: o Uber dos céus

Enquanto a Alef aposta num carro que voa, a Joby Aviation já parte direto pro “táxi aéreo”. Eles não estão tentando fazer um carro que voa, mas sim uma espécie de helicóptero elétrico futurista que parece saído de um filme do Marvel Cinematic Universe.

O veículo da Joby leva até 4 passageiros + piloto (sim, ainda precisa de humano por enquanto) e voa a cerca de 320 km/h, com autonomia de até 240 km. Ele é totalmente elétrico, silencioso (segundo eles, mais silencioso que uma conversa sobre política no Natal) e foi pensado para decolar e pousar dentro das cidades. Tipo: você sai de um heliponto em Pinheiros e chega na Paulista em 2 minutos — e ainda dá tempo de pegar o café na mão.

Status: mais perto do que você imagina

A Joby está bem adiantada no processo de certificação com a FAA e já realizou testes de voo em espaços abertos. Inclusive, recebeu investimento pesado da Toyota, Delta Airlines e da NASA — porque, claro, se a NASA entra no rolê, é porque a coisa é séria.

A expectativa é que o serviço de táxi aéreo da Joby comece já em 2025 (pelo menos nos EUA). Em vez de comprar um veículo desses, a ideia é que você reserve pelo app, como se fosse um Uber, só que sem engarrafamento e com uma vista panorâmica.

Por que agora?

Mas pera, por que agora os carros voadores finalmente estão ganhando tração? (e hélices?) Alguns motivos:

  1. Tecnologia de baterias melhorou absurdamente. Ainda não estamos no nível Tony Stark, mas já dá pra fazer voos curtos com segurança e boa autonomia.
  2. Computação e controle de voo estão mais estáveis e automatizados. Ou seja, até sua avó poderia voar (com supervisão, claro).
  3. Demanda por mobilidade urbana só cresce. Todo mundo odeia trânsito, e empresas estão literalmente tentando subir o nível.
  4. Investimentos bilionários. Se tem uma coisa que move o mundo, é dinheiro. E tem muito capital rolando nisso aqui.

E os desafios?

Ah, jovem Padawan, nem tudo são drones no céu azul. Os carros voadores ainda enfrentam uma série de desafios:

  • Regulamentação: quem pode voar? Onde? Quando? E se bater? É tipo tentar regular patinete elétrico, mas 30 metros no ar.
  • Infraestrutura: vai precisar de vertiportos, estações de recarga e um Google Maps mais ousado.
  • Preço: não dá pra competir com o transporte público ainda. Mas o futuro tem que começar de algum lugar, né?
  • Aceitação pública: nem todo mundo vai se sentir à vontade entrando num drone que parece saído do “Black Mirror”.

Brasil vai nessa onda?

Olha, ainda é cedo pra dizer se o Brasil vai ter carro voador antes do próximo aumento da gasolina. Mas empresas como a Eve Air Mobility (spin-off da Embraer) já estão desenvolvendo seus próprios eVTOLs, com planos de operação em cidades como São Paulo e Rio até o fim da década. Imagina o rolê de Réveillon em Copacabana com fila de carros voadores? Já tô vendo o engarrafamento no céu.

Conclusão: vai ou não vai voar?

Resumindo: vai voar, sim! A pergunta certa é: quando e pra quem. A Alef Aeronautics tá apostando no conceito carro mesmo — você compra, dirige e voa. A Joby Aviation quer transformar os céus urbanos numa rede de transporte coletivo (chique, claro). Ambas estão com testes em estágio avançado e com planos ousados pros próximos anos.

Se vai dar certo? Ninguém sabe. Se vai mudar o mundo? Talvez. Mas que vai ser divertido acompanhar isso tudo, ah, vai. Enquanto isso, segue a dica: olha mais pro céu — não é só drone filmando casamento, pode ser o início do fim do engarrafamento.

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