Você já sentou pra escrever um texto de venda, olhou pra tela em branco e pensou: “E se eu só… não fizer isso?” Pois é. A gente entende. Copywriting é uma arte meio masoquista — você quer vender, mas não pode parecer que quer vender. Precisa convencer, mas sem forçar. É tipo flertar com a carteira dos outros, mas com classe.
E aí, do nada, entra um tal de GPT. Um modelo de linguagem que escreve textos com mais carisma que muito copy por aí. E você pensa: “Agora ferrou”. Mas calma. Respira. Porque esse robôzinho de palavras pode ser seu melhor amigo na jornada do copywriting persuasivo — se você souber usar a criatura direito.
Neste artigo a gente vai descomplicar essa relação entre você, o bom e velho copy e os modelos de linguagem tipo GPT. Spoiler: no final, você talvez nunca mais escreva um texto de venda sozinho. E vai achar isso ótimo.

O que é esse tal de GPT e por que ele é tão bom com palavras?
Vamos começar do começo: GPT (Generative Pre-trained Transformer) é basicamente um modelo de IA treinado com zilhões (ok, talvez trilhões) de palavras, textos, livros, receitas de bolo, fóruns do Reddit, artigos científicos e até horóscopo de revista. Tudo isso pra aprender como os humanos escrevem — e fazer igual. Ou melhor.
Ele entende contexto, estrutura, tom, gírias, sarcasmo e até emojis (🤯). É como se você tivesse um redator 24h à disposição, com memória infinita e sem crise criativa. E sabe o que é mais louco? Ele pode aprender o seu jeitinho de escrever. Sim, dá pra ensinar ironia, drama e até aquele je ne sais quoi do seu copy.
Mas… IA escreve copy persuasivo mesmo?
Não só escreve como entrega aquele texto que faz o leitor pensar: “Meu Deus, onde compro isso agora?”. E sabe por quê? Porque modelos como o GPT conseguem:
- Reproduzir técnicas de copy comprovadas (tipo AIDA, PAS, FAB, etc.)
- Adaptar tom de voz (pode ser coach, tio do pavê, guru místico ou CEO da Tesla)
- Gerar variações criativas de headlines (inclusive aquelas com clickbait do bem)
- Manter consistência em longas sequências de texto
- Falar diretamente com o público-alvo, como se estivesse lendo mentes — mas sem parecer invasivo, juramos.
E se você estiver pensando “ok, mas isso soa genérico”, é porque você ainda não alimentou o GPT com o briefing certo. Copy ruim com GPT normalmente vem de comando ruim. É tipo pedir pizza e esquecer de dizer o sabor.
Como escrever prompts de copy que realmente funcionam?
Você não precisa de mágica, precisa de método. A fórmula é simples:
[Ação desejada] + [Produto/Serviço] + [Público] + [Tom de voz] + [Formato de copy]
Exemplo? Vamos lá:
“Crie um texto de vendas para um curso de finanças pessoais, voltado para mulheres entre 25 e 40 anos, com tom leve, empoderador e linguagem informal, usando o modelo AIDA.”
Boom. GPT te entrega algo assim:
Ei, já cansou de sentir que seu dinheiro evapora todo mês? Chegou a hora de tomar o controle da sua vida financeira sem planilhas chatas ou linguagem de economista. O curso ‘Grana com Graça’ foi feito por mulheres, para mulheres como você: que querem liberdade, segurança e uma relação mais saudável com o dinheiro. Inscreva-se agora e diga adeus ao drama do extrato bancário. Bora?
Dá vontade de comprar, não dá?
Os modelos de linguagem não vão matar os copywriters?
Só se você deixar. A real é que GPT não veio pra tirar seu emprego — veio pra tirar o seu bloqueio criativo. Ele é o estagiário que você nunca teve: trabalha rápido, não reclama e aceita café como pagamento.
Mas ele precisa de direção. E é aí que o copywriter entra: como maestro. Você diz o que precisa, para quem, com que emoção e em qual formato. A IA faz o rascunho, e você entra lapidando como o artista que é.
Então, sim: o GPT pode escrever muito bem. Mas só quem entende de verdade de persuasão, comportamento humano, objeções, storytelling e branding é que consegue fazer esse texto vender de verdade.
Técnicas clássicas de copy + IA = amor eterno
Vamos brincar de juntar as peças? Olha só como o GPT pode aplicar modelos consagrados de copy:
1. AIDA (Atenção – Interesse – Desejo – Ação)
Prompt:
“Escreva uma copy AIDA para um app de meditação com foco em profissionais estressados.”
GPT responde:
Atenção: Sua produtividade tá indo embora junto com sua sanidade?
Interesse: O app ZenOffice foi feito pra você, executivo moderno que troca almoço por reunião.
Desejo: Em apenas 10 minutos por dia, você reduz o estresse, melhora o foco e ainda dorme melhor.
Ação: Baixe agora e ganhe 7 dias de paz grátis. (A bateria do celular vai acabar antes do seu equilíbrio.)
2. PAS (Problema – Agitação – Solução)
Prompt:
“Use PAS para vender um curso de inglês online pra quem tem medo de falar.”
GPT entrega:
Problema: Você trava na hora de falar inglês?
Agitação: Suas ideias estão lá, mas a boca não colabora? E quando tenta, parece o Google Tradutor bêbado?
Solução: Com o curso ‘DestravaTalk’, você vai aprender inglês de verdade, com aulas que simulam conversas reais. Nada de decoreba ou vergonha. Bora falar com o mundo?
Dicas ninja pra usar GPT no copywriting sem parecer um robô de vendas
- Alimente o bicho direito. Não economize no prompt. Explique contexto, persona, tom, cenário, dores e desejos. GPT adora detalhes.
- Reescreva com alma. Pegue o rascunho da IA e adicione seu toque humano. Troque o “otimize sua performance” por “destrua na vida”. Funciona.
- Teste variações. Peça cinco versões do mesmo texto. Misture frases. Brinque de Frankenstein do copy.
- Não caia na armadilha da perfeição. GPT acerta muito, mas também pode falar besteira. Leia, revise, ajuste. Como você faria com qualquer estagiário.
- Mantenha sua essência. A IA pode escrever como você, mas só você sabe por que escreve assim. Use o GPT pra amplificar, não substituir sua voz.
O futuro do copywriting é humano com superpoderes
No fim das contas, copywriting sempre foi sobre entender gente. Desejos, dores, sonhos, bloqueios, impulsos. A IA sabe montar frases bonitas, mas você sabe por que as pessoas compram. Quando junta isso, nasce um novo tipo de redator: o copywriter aumentado. Um ser híbrido. Um Jedi das palavras com sabre de luz digital.
E quer saber? Isso é incrível. Porque agora você pode focar na estratégia, na criatividade, na conexão real — enquanto o GPT cuida do rascunho, do headline, da otimização, dos testes A/B. Menos sofrimento, mais resultado.
Em resumo (pra quem pulou direto pro final, eu vi, hein):
- GPT é uma ferramenta incrível pra criar copy persuasiva.
- Ele não substitui o copywriter, mas potencializa o trabalho.
- Com bons prompts e revisão humana, o resultado pode ser absurdamente bom.
- Usar IA no copywriting é inteligente, não preguiçoso.
- O futuro pertence a quem escreve com humanos na cabeça e robôs na manga.
Agora vai lá, abre o playground do GPT e bota esse robô pra trabalhar. Seu próximo texto de vendas épico pode estar a um prompt de distância.