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O Primeiro Android Foi Criado em 1927: Como Um Robô Chamado Herbert Televox Está Reescrevendo a História da Tecnologia

O Primeiro Android Foi Criado em 1927: Como Um Robô Chamado Herbert Televox Está Reescrevendo a História da Tecnologia

Vamos dar uma pausa nos nossos smartphones futuristas e nas assistentes virtuais como a Siri ou o Google Assistant para voltar no tempo, mais precisamente em 1927. E antes que você pense que estou ficando louco, acredite, a história do primeiro android é realmente muito mais antiga do que você imagina.

Enquanto a maioria de nós pensa que o mundo dos robôs começou com filmes como O Exterminador do Futuro ou com a ascensão dos nossos queridos androides no século XXI, na verdade, o conceito de um “robô” inteligente surgiu muito antes, e quem quebrou esse tabu de robôs pensantes foi ninguém menos que Herbert Televox. E não, ele não era o modelo mais avançado de robô de ficção científica de Hollywood. Ele não se parecia com o famoso C-3PO de Star Wars, mas sim com um robô que, na verdade, era mais… simples (se é que podemos dizer isso).

Herbert Televox: O Android Do Passado

Em 1927, a Westinghouse Electric, uma gigante de tecnologia e engenharia dos Estados Unidos, decidiu fazer algo que estava muito além do seu tempo. Eles criaram Herbert, um robô que operava com tecnologia elétrica primitiva e que tinha a capacidade de responder a comandos simples, como acender luzes e mexer com alguns interruptores. Pode parecer básico hoje em dia, mas pense na maravilha que isso deve ter sido em uma época onde a eletricidade ainda era uma novidade.

Herbert não era exatamente um “android” como os que vemos hoje nos filmes de ficção científica. Ele não tinha uma aparência humana, muito menos uma inteligência artificial complexa. Ele era um robô com uma forma mais rudimentar e um conjunto de ações limitadas, mas ainda assim, ele foi o pioneiro dessa ideia de “máquina que obedece a comandos”. Era como um assistente elétrico muito primitivo, com um toque de humor estranho. Não seria exatamente o robô que você chamaria para tomar um café, mas… quem sabe?

O Funcionamento de Herbert: O Robô Que “Falava” Sem Falar

Agora, a parte mais interessante da história: como Herbert “falava”? Bem, ele não estava realmente falando da forma que nós entendemos. Não havia uma voz cheia de inteligência artificial que soaria como um robô moderno (e se tivesse, seria mais parecida com aquela voz mecânica dos filmes antigos). Herbert usava um sistema elétrico para “responder” a comandos. Quando você dava uma instrução para Herbert, ele reagia acionando um circuito, o que resultava em uma ação como acender uma luz ou ativar um motor. Ou seja, o cara não estava realmente conversando como você e eu, mas dava a impressão de estar respondendo a comandos, como um assistente de voz rudimentar – mas sem o “assistente” ou a voz de fato.

Imagine uma época onde a tecnologia elétrica estava dando os primeiros passos e a ideia de um “robô” era tão alienígena que Herbert era a única máquina do tipo. Isso não foi apenas uma grande inovação da época; foi a semente de uma revolução que, em um futuro não muito distante, faria surgir os assistentes de voz e os robots que conhecemos hoje.

O Legado de Herbert Televox: Para Onde Estamos Indo?

Herbert pode ter sido uma criatura estranha, de aparência um pouco sem graça, mas sua invenção marcou o início de uma era de máquinas que podiam fazer mais do que simplesmente realizar tarefas mecânicas repetitivas. Ele foi uma das primeiras tentativas de criar um “ser” que pudesse interagir com o mundo ao seu redor de maneira elétrica e programada.

E aqui é onde a história fica interessante: se Herbert foi o primeiro “android” que respondia a comandos elétricos, ele de fato abriu um caminho para tudo o que estamos vivendo hoje. Porque, meu amigo, se você já disse “Ok, Google” ou “Alexa, toca uma música” e imediatamente foi atendido, saiba que Herbert Televox tem um papelzinho nessa história. A única diferença é que, na época de Herbert, ninguém esperava ver um robô pegando a xícara de café ou resolvendo complexos problemas de matemática. Mas, na verdade, estamos bem mais próximos disso do que jamais poderíamos imaginar.

E sim, isso nos traz a uma grande reflexão: se Herbert foi o primeiro android, então, tecnicamente, ele seria o avô dos nossos assistentes virtuais de hoje, certo? Claro, talvez ele não fosse capaz de te ajudar a encontrar a melhor pizzaria no fim de semana ou recomendar um filme no Netflix, mas a ideia de uma máquina reagindo ao nosso comando já estava ali, bem na sua forma mais crua.

Tecnologia de 1927: O Contexto da Época

Agora, quando a gente fala de Herbert, é preciso pensar no contexto da época. Em 1927, o mundo estava em um período entre guerras, o cinema estava engatinhando no mundo do entretenimento, e a eletricidade estava apenas começando a ser um comodity no cotidiano das pessoas. O avanço que a Westinghouse Electric propôs ao criar Herbert foi equivalente a um salto no tempo de centenas de anos, ou pelo menos foi como um raio no meio de um céu de poucas inovações tecnológicas.

Ao criar um robô que operava por meio de comandos elétricos, Herbert desafiou o entendimento convencional da época sobre o que as máquinas poderiam fazer. Era uma época onde a eletricidade ainda não estava acessível a todos, e pensar que uma máquina poderia ser controlada por essa força invisível e tão poderosa parecia coisa de filme de ficção científica.

Herbert Televox foi um projeto visionário e, em muitos sentidos, estava à frente do seu tempo. Ele não só desafiou as limitações tecnológicas, mas também questionou as ideias sobre como a tecnologia poderia interagir com os seres humanos. Em vez de apenas ser um mecanismo de força bruta, ele tinha uma função interativa que, ao longo dos anos, seria aprimorada e transformada nos assistentes virtuais e robôs que agora fazem parte do nosso dia a dia.

O Mundo dos Androides Hoje: De Herbert a C-3PO e Além

Agora que sabemos quem foi Herbert, vale perguntar: e o que aconteceu depois dele? Bom, as coisas não ficaram estáticas. Embora Herbert fosse uma espécie de precursor, a verdadeira revolução dos androides só aconteceu muitos anos depois, quando os computadores começaram a ficar mais poderosos e as tecnologias de inteligência artificial começaram a avançar.

O primeiro grande marco de robôs humanoides, ou pelo menos de androides com aparência e comportamento mais parecidos com os humanos, aconteceu lá pelos anos 40 e 50. Mas é claro, Herbert estava no início dessa trajetória. Quando C-3PO apareceu nas telonas de Star Wars, a ideia de um robô que podia se comunicar em linguagem humana parecia algo impossível para quem viveu nos dias de Herbert. E se a gente avança ainda mais, vemos os assistentes de voz que se tornaram populares nos dias atuais, que estão agora em cada um de nossos smartphones e dispositivos domésticos.

Hoje, temos não apenas androides como os assistentes de voz, mas também robôs que podem até carregar bagagens ou ajudar a fazer compras. No futuro? Quem sabe, talvez veremos androides cuidando de nossas casas ou até mesmo desenvolvendo pesquisas científicas com a precisão que só um robô poderia ter.

Conclusão: De Herbert a Aqui e Agora

Herbert Televox pode não ter sido um robô como você imagina, mas sem dúvida ele foi o verdadeiro pioneiro de uma revolução tecnológica que viria muito depois. Ele foi a primeira tentativa de criar uma máquina com o objetivo de interagir com os humanos de forma inteligente – mesmo que em uma versão rudimentar. Se você já está falando com a Alexa ou com o Google Assistant, ou até mesmo tendo conversas com os assistentes virtuais em carros modernos, lembre-se de que isso só é possível graças a Herbert Televox.

A próxima vez que você der um comando a seu smartphone ou assistente de voz, pense: esse é o legado de um robô criado em 1927. Nada mal para um robô que nem sequer podia tomar café, mas que, sem saber, ajudou a criar um futuro digital que estamos vivendo hoje. E se ele estivesse aqui agora, talvez só nos dissesse: “Isso é apenas o começo”.

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