Sabe aquele seu tio que era meio careta, mas um dia resolveu colocar uma camisa florida, descolou um Ray-Ban e agora acha que é influencer? Pois é. O LinkedIn era esse tio. Até descobrir os formatos interativos de anúncio, dar um tapa no visual e dominar o B2B com um sorriso no rosto e um CTA na mão.
Se você ainda acha que LinkedIn Ads é só texto formal, imagem stock de gente apertando mão e “soluções corporativas inovadoras que visam sinergia e escalabilidade”, migo, senta aqui. Tem coisa nova rolando.

A era do LinkedIn “bombadão” no B2B
Enquanto o Instagram é a farra do consumo e o TikTok é o rolê da geração Z, o LinkedIn tá lá, de terno, mas agora com tênis branco e uma vibe meio “CEO roots”. E olha: ele tá entregando resultados. Principalmente quando o assunto é B2B.
Porque sim, meus caros: quem vende pra empresa PRECISA estar no LinkedIn. É onde os decisores estão. É onde os orçamentos rolam. E é onde as oportunidades pipocam com mais classe do que em qualquer outro canto.
Mas calma, não é só sobre estar. É sobre fazer bonito. E aí entram os famigerados formatos interativos de LinkedIn Ads, que tão deixando as campanhas mais… sexies (na medida do possível pra um board de RH).
Mas o que diabos são esses formatos interativos, afinal?
Vamos lá: o LinkedIn percebeu que, se continuasse só com aquele mesmo combo de post patrocinado + carrossel corporativo + vídeo institucional, ia virar o tiozão do churrasco que só fala de trabalho. Então ele pensou: “E se a gente deixar a galera PARTICIPAR do anúncio?”.
E assim nasceram os formatos que tão chacoalhando o B2B:
1. Conversational Ads (os anúncios que puxam papo)
Sabe aquelas mensagens que chegam na sua caixa de entrada tipo “Oi, podemos conversar sobre como melhorar seu ROI?”? Então, são esses.
Parece invasivo, mas quando bem feito, é tipo puxar papo com alguém no café da firma — só que com botão de CTA e funil de vendas por trás. Você escolhe a resposta, e o anúncio vai moldando a conversa.
Top para:
- Gerar leads qualificados
- Marcar reunião sem parecer desesperado
- Fazer a pessoa se sentir especial (mesmo que ela saiba que é automático)
2. Document Ads (o famoso “me dá seu e-mail e eu te dou um PDF”)
Esse é clássico. Você oferece um material rico — whitepaper, guia, infográfico, tutorial ninja de algo chato — e o lead preenche o form ali mesmo no LinkedIn. Sem precisar ir pro seu site.
Ou seja, menos atrito, mais dados. E o melhor: o lead já tá no mindset business. Não é igual tentar vender um ERP no meio do feed de receitas do Pinterest.
Top para:
- Gerar leads direto na plataforma
- Distribuir conteúdo educativo
- Alimentar o time de vendas com gente quente (no bom sentido)
3. Lead Gen Forms (o funil sem fricção)
Esse aqui é o arroz com feijão, mas com toque gourmet. O formulário de captura aparece embutido no anúncio, e o LinkedIn já pré-preenche os dados da pessoa. É só clicar “enviar” e pronto: lead capturado, CRM feliz.
Top para:
- Quem não quer perder tempo
- Quem já cansou de formulário de 18 campos
- Quem gosta de conversão alta (tipo 3x maior que o normal)
4. Event Ads (porque live agora é tudo)
Você vai fazer um webinar, uma live, uma aula sobre como seu software revoluciona a gestão de planilhas? Manda ver. Mas divulga com Event Ads, que mostram o evento, deixam a galera se registrar com um clique e ainda ficam bonitinhos no feed.
Top para:
- Bombar inscrições em eventos online
- Aquecer leads frios com conteúdo legal
- Mostrar que sua marca tá viva e relevante
Por que isso importa?
Agora que você já entendeu o cardápio, vamos pro porquê: B2B é sobre construir confiança, gerar relacionamento e oferecer conteúdo útil. E adivinha? Os formatos interativos fazem tudo isso — só que com um tempero de performance.
Eles:
Aumentam o engajamento (porque a pessoa INTERAGE, e não só assiste);
Facilitam a captura de lead (sem precisar tirar a pessoa da rede);
Geram dados ricos pro marketing e pro comercial;
Dão mais controle pra quem tá criando a campanha.
Resumindo: é como sair do “panfleto digital” e entrar no “diálogo com propósito”. E olha que bonito isso, hein?
E os números? Porque sim, vamos fingir que somos analíticos
- Segundo o próprio LinkedIn (que jura que não mente), as Conversational Ads têm CTR até 5x maior do que os formatos tradicionais.
- Os Lead Gen Forms têm taxas de conversão médias de 10% a 15% — e isso é MUITO pro mundo B2B.
- Campanhas com Document Ads geram leads 3x mais propensos a virar clientes, porque o conteúdo já educa.
Ou seja: tá funcionando. E se você ainda tá no “vamos investir mais no Google e deixar o LinkedIn pra depois”, cuidado. Porque enquanto isso, o seu concorrente tá lá, mandando PDF com CTA certeiro e pegando os leads que PODERIAM ser seus.
Mas ó, não é mágica, tá? Tem que saber fazer
Antes que você saia colocando grana em tudo que é anúncio interativo, calma lá, padawan. Não é porque tem botão colorido que vai chover lead.
Algumas dicas marotas:
- Segmentação ainda é rainha. LinkedIn te dá opções lindas: cargo, setor, empresa, tempo de experiência, localização… Use com sabedoria.
- Copy é tudo. Não adianta oferecer “material institucional sobre sinergia de KPIs”. Seja direto, humano e um pouco mais… legal.
- Teste A/B é seu melhor amigo. Porque nem sempre o que funciona pra uma fintech funciona pra um escritório de contabilidade.
- Não esquece do pós-clique. Pegou o lead? Agora nutre. Não some igual aquele crush que responde “oi” e depois te ignora.
Conclusão: o LinkedIn saiu da reunião chata e foi pro happy hour
LinkedIn Ads tá virando um playground B2B — só que com gravata afrouxada. Os novos formatos interativos são tipo aquelas promoções que fazem você parar e prestar atenção. Só que, em vez de cupom, você ganha um lead qualificado.
Se você trabalha com B2B e ainda não tá investindo pesado ali, meu consagrado… talvez seja hora de parar de achar que anúncio interativo é coisa de rede social “descolada” e ver que, sim, dá pra ser sério e ainda assim divertido.
Ou seja: bora usar esses formatos interativos, parar de parecer um panfleto ambulante, e começar a conversar de verdade com quem importa.
Porque no fim das contas, vender pra empresa também é vender pra pessoas. E pessoas gostam de clicar, participar, conversar e — por que não? — baixar um PDF com um título chamativo.